quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Do E- book Devaneios 2023

 




O sol tinha brilhado, ofuscando seus dias cinzas. E de repente tudo se acinzentou novamente. Parecia que a felicidade tinha voltado. Mas ela passou visitando. Ficou por dois minutos. Logo depois se despediu. Não ficou mágoas, porém reabriu feridas ainda não cicatrizadas. E os tons de cinza voltaram ao seu arco- íris. Não foi um amor à toa. Agora ela era outra pessoa, por causa do amor que ele tinha dado pra ela.  Talvez ela julgou um dia não ter merecido... Tiveram muitas idas e vindas. Despedidas e chegadas. Quase todas regadas de choro, de ansiedade e extrema paixão. As cores iam mudando e se colorindo. Iam furtivamente se tornando furta-cores.  Hora bem coloridas; hora sem cores nenhumas. E nesta loucura de indecisão, seus olhos sempre choravam. Lagrimejavam sozinhos, sem qualquer esforço. E então ela novamente pensava: as feridas estão sangrando…Não conseguia acompanhar seus passos.  Muito rápidos. Então ela ficou pensando na forma de dizer adeus. Não tinha outra saída. E a pergunta que ficava: Porque a amizade pode virar amor? porque outros podem fazer julgamentos aleatórios? Viver em harmonia poderia ser tarefa difícil. A inconstância das idas e vindas deixavam muita ansiedade e ela via que não valeria a pena aquela agonia frequente.  Chorava.  Sempre é sempre se repetia a mesma coisa: fins de semana no silencio. Desvairadamente silencioso. E as segundas que nunca chegavam.  E quando surgia o sol vinha a agonia do será. Será que vai ligar? Será que vai deixar mensagem? Ela sempre à mercê e ao bel prazer de uma espera infindável.  Então ela pensou: O amor não pode ser isto! Arbitrário! Dominador! Egocêntrico! Ilusório! Então chega!!!!!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Auto- biografia parte 3

 

Muitas pessoas devem a grandeza de suas vidas aos problemas e obstáculos que tiveram de vencer.  Neste dia, um momento crucial e fechamento de ciclo na minha vida. Este homem caminhava ao meu lado. Estudávamos juntos, trabalhávamos juntos. Havia cumplicidade em tudo. Tinha sido um encontro. Uma amizade. Um amor para sempre… Era Edgard e Angela.  Sempre!  Um sempre tão breve. Foi abreviado por um trágico acontecimento.  Mas eita! Deixemos estas coisas tristes de lado.  Vamos recordar o passado bom. A saudade boa. Não quero uma gota de lágrima na minha auto-biografia.  Quero contar tudo que eu puder.  Sem esconder nada. Mas preciso omitir alguns fatos. Sinceramente!  Não vejo necessidade de trazer de volta tristezas, amarguras ou tragédias. Peço a licença de me ater apenas aos fatos bons e gostosos de ouvir ou ler.  Pois bem!  Ele viajava sempre. Ia para Rio de Janeiro. Ficava em Copacabana. Às vezes eu também fazia companhia. Muito raro, mas gostava de ir para o Rio.Mas ele  sempre viajava para América do Norte, fazia viagens de noventa dias ou mais. Sempre me convidava.  para viajar para exterior. Atravessar o mar. O oceano. Morria de medo de avião! Quando ele chegava de viagem, cheio de presentes, me contava por onde passou, tudo o que fez. Do trabalho pesado no “Sonho Americano”. Contava da neve, do gelo, do frio. Do lixo “chick” jogado na rua, Da vida sofrida dos latinos. Era muita história pra ser ouvida e contada. Os jardins maravilhosos.  Ele sempre enviava cartões-postais de lugares incríveis. Mandava pelos correios: fotos, cartões, cartas lindas(românticas), mandava roupas e outras tantas coisas úteis. Neste momento da foto estávamos terminando colegial. Cheios de planos, sonhos. Existia uma magia que tornava tudo fácil, acessível. Nossa escola estadual era simples.  Assim como todos nós  que a frequentávamos. A gente acreditava no amor. Acreditava nas promessas de dias melhores. A gente fazia planos e planos. Logo após o magistério nos casamos.  É uma nova história. Não demoro volto e conto tudo pra vocês.  Por enquanto ficarei por aqui.  Hoje o sono não quer chegar. As lembranças estão me visitando. Afinal, amanhã farei cinquenta e seis anos.  Assim me peguei refletindo nesta fase de trinta e oito anos atrás.  O tempo escapuliu pelos meus dedos. Nem vi. E hoje brincando numa roda de conversa entre parentes e amigos, pensei: e se ele ainda estivesse aqui…

domingo, 26 de novembro de 2023

Auto-bio


 E ainda quando me pego a pensar.  Em quanto tempo perdi. Ou me perdi por aí. Tentando achar meu próprio “eu”. Denegrido.Sofrido.Exaurido. Cuspido. Enxotado. Jogado. Às traças. Corri tanto. Provei e aprovei pra nada. Pra ninguém. Talvez! Corri sem largada! Que merda! Sem ponto de partida. Sem ponto de chegada. Redação sem seguimento, sem seguir norma nem culta ou oculta.  Tudo sem rumo. Foi indo… indo.. sem rumo   Quando pensei estar fazendo o melhor. Do nada que fiz e sobrou um nada maior ainda.  Busquei das raizes para entender os brotos. Podres. Chorei por cada flor que floria e não desabrochava. Tão fraca e sem forças.  Sem DNA necessário para frutificar. De todas lágrimas que rolaram, não tive nenhum ressentimento por nenhuma. Foi tudo ódio! Tempo perdido.  Folhas ao vento. Sem tempo. Futilmente jogadas na pele de um rosto sofrido. Sentido. Ressentido. Do tempo . Não tem alento. Choro enquanto escrevo. Não tem solução.   Ou me parto ao meio; ou parto sem rumo. Ao prumo de um navio sem leme. Que droga!  Parece que o tempo parou. E fiquei no ancoradouro sentada à espera de um nada que nunca veio. Hoje tenho 56 anos incompletos. Na verdade me sinto com mil anos. E não é apologia ou sensacionalismo:——estou realmente em lágrimas ao falar deste ponto da minha vida.  Lembro da minha filha que perdi. E se eu contar. Faltariam poucos dias para ela fazer vinte e oito anos.  Neste intervalo estou ajudando a cuidar de duas adolescentes de doze anos.  Netas do meu marido. Está sendo uma experiência incrível!! Como se eu entrasse no túnel do tempo e convivesse com minha filha, mas em dose dupla. São gêmeas: Yzaullim e Yasmim.  A primeira tem o nome da minha filha( In memorian), mas são duas crianças doces. Vieram pra preencher minha vida.  Meus dias vazios. Muitos parafusos para colocar nos eixos.  Nada que eu não consiga contornar. Entretanto, o choro é inevitável! As lembranças são doloridas. Feridas abertas. Sangrando. Não sei até quando. Sangram. Simplesmente sangram… Meu escape é chorar, chorar, chorar…Porém em cinco minutos o meu sorriso já brota espontaneamente como fonte.  Não sou de me entregar a pensamentos negativistas. São só momentos. Já vou sacudindo a poeira e saindo para novas aventuras. Para novos rumos. Nasci para vencer. Sou leoa. Sou cristã. Sou mãe. Sou tia. Avó. Sou professora, corretora, soprano no grupo de louvor. Sou ativista do povo. Sou irmã e amiga. Sou filha. Guerreira de frente. Sempre na batalha. Paro dois minutos pra chorar. Depois sigo lutando porque as guerreiras não podem ; nem devem perder suas lutas.  Sou assim! Gosto de ser assim. Bruta! Braba! Ao mesmo tempo tão carente de um abraço amigo, de um colo de mãe.  De amigo. Sei que não terei sempre esta força.  Mas enquanto a tiver;  serei sempre Eu. Ângela Matos.  Não nego. Não volto. Não minto. Não deixo nada e nem ninguém para trás. Este é meu lema: Avante e Sempre!!!!!!

domingo, 12 de novembro de 2023

Se vc soubesse


Estava só há muito tempo. Esperando. Esperando.  De  repente apareceu vc se doando… Para quem já não sabia mais sobre o amor, ou sobre carinho , ternura.   Afago, beijos, desejo,abraços enamorados. Olha !  Que saudades de tudo que não vivi. De tudo que não senti. Não tenha medo menino! Sem cobranças, alianças, sem datas, sem tédio.  Somente venha viver.  Convido!  Veja bem!  Parece que já te conheço. Incrível! Parecem anos… intimidade misturada com liberdade. Não necessita palavras.  Quase nada. O olhar conversa por si; quase somente. No brilho dos olhares entrelaçados: tantas palavras! Olhares que se conectam numa única alma.  Mas calma!  Sempre digo: calma!  Que incrível viver este momento inesquecível com você!! Não me sinto mais só. Mesmo à distância. Nunca mais me senti só. Porém peço: não esqueça-me num canto qualquer! Sei de todos os seus medos. Seus temores. Até daqueles que não confessastes.Entendo todos, pois vivo os mesmos medos. A situação não é nada diferente. Todo mundo tem muito pra perder…Sei sim! Mas dorme tranquilo! Apenas lembre de se lembrar de mim. Nunca me  deixa de lado; ! Mesmo de longe. Cuide para não se perder. Ou você também pode se perder por aí. Se sentindo vazio, solitário…Se por acaso o medo te atormentar, faça uma prece e uma chamada ao telefone. Mas nunca chame pelo meu nome. Continue a chamar- me como sempre : Meu Anjo!!!!Os dias se passam rapidamente. A semana voa e outro fim de semana chega. A saudade vai se acumulando como galhos secos no fundo do quintal. Vai se ajuntando e criando uma resistência murada. Difícil de acabar.  Muito difícil…. O choro brota espontâneo, escorre pelo rosto. Como tirar tantos galhos??????

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

A Desconhecida

 No espelho vi alguém que não conheço.                                       Dei meia volta.                                                                                  Olhei novamente.                                                                                        Verdade! Não conheço! De repente nasceu uma nova mulher. Nova. Serena. Com maturidade excelente. Sem nenhuma pressa ou atalho. Conquistando horizontes antes inimagináveis. Sem medo. Sem preconceito. Focada no melhor para sua autoestima. Guerreira por natureza. Paciente e generosa por opção. Seus olhos enxergam um futuro promissor muda toda sua essência. Seu coração desenha um sonho real que está à espera de ser vivido. Nada de loucuras. Tudo desenhado, formatado, alinhado, anexado, sublinhado e destacado. Ela começa a ver seu reflexo no espelho e se auto recorda. Sim ! Talvez seja ela mesma. Estava inanimada.  Voltou a viver.                                                   


sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Never more Bariloche


 Nunca mais pensarei em Bariloche! Never more! A insistência de uma segunda chance para myselfhie. Palavras que machucaram.Ficaram entalhadas na alma. Penso que nem o tempo vai arrancar.  Não existe outra vez. Preciso sim: dar a mim uma nova oportunidade de ser. Uma chance de crescer, de ser, de viver por mim. Para mim… Never more!

quarta-feira, 25 de outubro de 2023

De Repente

 

De Repente.                                                                                      De repente e não mais que de repente. Os 5.7 chegou! Parece que foi ontem que ainda fazia o colegial. E numa fugacidade o tempo se esvaiu pelos meus olhos. Diante deles. O brilho ainda se faz presente neles. Verdes hoje, amanhã mais verdes ainda. Pintados de esperança, de alegria , cheios de vida por viver. Nesta auto-bio preciso falar de Jampruca. Quem diria? Aquela menina caipira que não sabia levantar os olhos… Sinceramente tenho saudades de quem fui; mas gosto demais de quem sou hoje: segura, clara, livro aberto, independente ( de tudo, que fique claro), e principalmente sincera comigo mesma e com os outros. Hoje sou avó, com muito orgulho! Serei avó novamente ainda neste ano. E quanto mais o tempo passa diante de mim , mais compreendo que cresci, que evoluí. As marcas do tempo se formam e as cicatrizes ficam. Provando que foi intenso. Mas vivi de verdade. Sem perder nada. Sem me perder em momento algum. Centrada. Sempre! Na verdade tive mil motivos para desistir, porém escolhi continuar e continuar e vou vencendo. Gosto de lembrar e de olhar de onde vim. De apreciar minha cidade natal, onde passei dezoito anos de aprendizado. Tudo foi válido. As dificuldades, a escola( tão simples), os vizinhos, os conhecidos, os amigos(que continuam)…as desilusões , as perdas “irreparáveis….                                                                    Nunca deixei de lembrar de cada uma delas. O tempo não apagou as feridas. E ao mesmo tempo também não desmanchou as boas lembranças e a ternura da minha juventude. Há tanto para lembrar… Saudades!!! (Suspiros)                                       De quando em quando tenho sonhos no passado. E quando acordo estou neste presente. Cansada, mas sempre eu.  Eu…           Preciso contar do passado para que as pessoas entendam o meu presente   Nada foi fácil. Sem detalhes.  Só saber que vivi nos anos 70, 80, 90? Já é o bastante para saber. Foi muito bom              

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Será??

 



Passei dias com muita preguiça de escrever. A inspiração até vinha, mas o cansaço e o desânimo sobravam em mim… Era só trabalho, cama e as vezes um pedalzinho nível passeio. Meu coração se amargurou. Abriram muitas feridas antigas.  Difíceis de curar. Até que a tempestade passou!  Infelizmente não sei fingir ser o que não sou. Sou o que sou. Se estou triste, estou! Se alegre? Abro um sorriso. Sou livro aberto, escrito a caneta. Sem medo , sem mancha. Me amem ou me odeiem. Não consigo ser de outra forma. Franca demais, transparente demais….                                                                                         Pode ser que alguém não entenda! E o melhor: Tou nem aí!  Sigo tranquila. Uma coisa de cada vez. Um assunto para cada momento. Serena! Brava em alguns momentos, mas focada em meus sonhos.  Não abro mão. Corro! Corro! Corro! Numa busca frenética de mim mesma.  De vencer meu próprio obstáculo.  Tento não depender de promessas.  Também procuro esquecer o passado. “ Não me faz bem”. Passou!! Figuras que estampam na minha mente também ficaram num passado distante. Na minha auto- bio tento mostrar bem pouco de mim. Quero apresentar a história no contexto geral. Difícil empreitada. Mas nada que eu venha me arrepender.  Gosto das metáforas, das hipérboles. Das antíteses também. Tem abundância de todos na minha vida. E porquê não??Espero que você leia, que entenda.  Que faça um comentário. Por favor!! 

domingo, 17 de setembro de 2023

Sem Rosas


 Sem Rosas que cheiram bem;                                                     sem norte que marquem o caminho.                                            Sem fonte, sem rio, sem riso , sem força.                                             As cores desbotaram e as pétalas foram caindo ….                  Bem-me-quer; mal-me-quer…                                                 num sucessivo e repetitivo não querer.                                     Sem broto , sem renovo do novo.                                               As folhas murcharam e desfez- se meu jardim.                             Os beija-flores se foram. O bem- te- vi também.                       Até as rolinhas que arrolhavam se despediram.                            O coração endureceu e se partiu.                                                 Partiu pra sempre o aroma do bem-querer.                                     Fez-se noite em meu viver.                                                                 Angela Matos MG

terça-feira, 29 de agosto de 2023

Transição Devaneios


Transição                                                                                     Seis meses de pura adrenalina e treinamento. Emocional, físico e espiritual. Haja força e ânimo. Dose dupla de aborrescência.  Vivendo uma experiência de cada vez… A saga continua…

domingo, 13 de agosto de 2023

Dia dos Pais 🖤


 Saudades eternas🖤.                                                                        Já quase findando o dia, e as lembranças não param de fluir na minha mente. Todos comemorando o Dia dos pais. Foi um dia bem cheio. Casa cheia com os filhos e alguns netos…Churrasco ,  comida e muita, muita vasilha suja. No entanto um vazio de outras coisas. Faltam pessoas que nunca mais voltarão. Outras ausentes que se ausentaram e não podem comemorar sempre conosco. Para findar o domingo fechei com esta homenagem ao meu saudoso pai. Se foi há um tempo. E desde então a família nunca mais sentiu a mesma sintonia. O carro-chefe do abre-alas se foi. Segue-se a vida, segue-se o caminho, os sonhos… Segue-se!   Obrigada pai(In memorian) Grata por tudo que aprendi. Grata por ser quem sou. Fui devidamente treinada por você! Doeu, mas valeu !  

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Gui de Castro

Gui de Castro, conterrâneo de Jampruca. Ainda criança, sempre corria a buscar medicamentos na Farmacia dele. Era bem defronte do armazém do meu pai, seu Leandro. Lembro exatamente cada detalhe da Farmacia. E tinha o quartinho da injeção. Pavorosa😂Para mim em particular.  Eu vivia com falta de ar e asma.  Ele sempre dizia:” Oh dona Cruzelina, está menina precisa de ar puro e menos fumaça.  Pois eu vivia torrando café, outros dias fritando toucinho. Complicado. Da minha casa dava pra ver o movimento na Farmacia.  Tudo limpinho. Ele era mais fortinho. Sempre brincalhão e  piadista.   Mas vou complementar com as palavras do meu amigo de Ipatinga, também conterrâneo.   “Angela Matos! Sim! Imagina quantas vidas ele socorreu, num lugar sem posto de saúde, sem UPA, sem hospital? Sem falar, que às vezes tinha que ir pro interior ( Jampruca já é interior), montado em animais, pra atender várias ocorrências....E na maioria das vezes, as pessoas não tinham como pagar. A vida dele foi um ministério de serviço, com amor, às vezes brincalhão...Eu mesmo, já fui atendido várias vezes por ele. Certa vez, eu quebrei o punho direito, me levaram pra farmácia dele. Na hora que estava engessando, o braço ficou meio torto por causa do gesso. Aí , eu falei assim: Ô Gui, meu braço está ficando torto! Aí, ele falou: se ficar torto, a gente quebra e engessa de novo. Imagina o medo que eu fiquei. Mas, era brincadeira dele, o braço ficou perfeito KKK”.   Laurenço Ramos Pacó se vc não se importar utilizarei este texto. Nem eu como escritora poderia descrever melhor a vocação e entrega deste ser tão importante para Jampruca e região.  Sempre admirei o trabalho dele, sua esposa Laura e sua filha Silvana.  Meus pêsames aos familiares. Fica aqui nossa homenagem a um ilustre conterrâneo. Seus dias e anos foram de total devoção a sua vocação. 🖤🩶🖤

Foto de Dulce Neide Barbosa (conterrânea também) obrigada!!!💕❣️💓

terça-feira, 18 de julho de 2023

Doído este mal🙏

 

Foram três dias de febre forte. 39,8 graus. Direto.Sem nenhum efeito de mudança com os medicamentos. Dores e repuxeis nas juntas. Nas articulações. Descontrole de pressão e boca estourada da febre. Sete quilos a menos em duas semanas. Esta enfermidade chikungunya. E todos que encontro comentam que sentiram o mesmo mal. E sem melhoras, porque de quando em quando voltam as dores. Triste e cansativo os dias de recuperação. Quero deixar registrado pra depois não me esquecer de o quanto foi sofrido. E ainda está sendo. Porque sinceramente não acabou. Inchaço, insônia, dores de cabeça, febre. Sistema imunológico descontrolado. E quando realmente acabar , volto e registro o restante…

sábado, 24 de junho de 2023

Zaya

 

Nesta segunda fase que começou há 3 anos, renovo-me a cada dia. E continua. Estou aguardando ansiosa minha segunda neta. Bordo, faz crochê, volto ao tempo em cada ponto.  Pesponto, refaço e sinto.  A cada pulsar, a cada virada na agulha, que volto a sonhar. Tenho muitos sonhos; outros são devaneios. Em algumas voltas da vida choramos, lamentamos; em outras, muitas outras festejamos! Quero agradecer a Jesus ao Pai e só Espírito Santo. Hoje e sempre por renovar minha vida a cada amanhecer.  Por cada esperança plantada em meu coração, por todas minhas vitórias.  Minha família é uma benção! E chega logo, logo mais um membro. Falta pouco. Já tenho a Zoe, meu renovo e agora mais um broto que desponta na minha grande árvore. Seja bem-vinda Zaya. Vou tecendo e orando… Meus Deus! Eu sei que tudo Podes!..  

Sem Nada

 

Não tinha quase nada e agora nada mais existe! Simplesmente assim… O círculo vicioso se rompeu! Aleluia! Sem explicações, sem DR, sem insônia, apenas Go Out!! E neste silêncio sombrio, sem perguntas ou respostas, segue o curo.  Sem círculos, sem voltas.  Apenas The End…

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Auto-biografia continua

 Vez em quando me veem lembranças. Das poucas que tenho da minha adolescência. Lembro de uma casa da senhora Erotides, onde sempre vinham sobrinhos e sobrinhas de Governador Valadares. Tinha a Eugenia, a Rita e o irmão delas. Também outros sobrinhos que não consigo lembrar de detalhes. Considerando que eu e a Eugenia continuamos a manter contato e somos amigas até hoje. A Alexandra também, de Frei Inocêncio, e a Mery. Se for para citar nomes ;seria uma lista. De quando em quando trombo com uma delas ou deles.  Minha memória marcou A Festa das Flores, por volta de 1982. Linda história, que contarei noutro capítulo.  Mas vamos focar nas minhas amizades da adolescência… Havia um sobrado,pequeno, onde moravam outros jovens e a gente ligava uma vitrola para dançar durante toda a tarde do sábado. Só lembro mesmo do José Antônio, um dos rapazes de lá.  Tudo era singelo e sem maldades. Dançávamos e pulávamos até suar. Rock and Roll, discoteca, Dona Summer, Cindy Lauper, Madona, Scorpions… Meus amigos de GV iam na minha casa. Não consigo os detalhes, mas lembro que iam. Lembro da casa na parte do porão, com uma escada bem estreita de piso queimado. Do Sofa na sala e uma mesa de fórmica azul com cadeiras finas, simples, azul. Como azul era o armário, o fogão…Admirava as roupas das amigastes GV. Tentava fazer igual. Coisas de adolescentes. Muita coisa se apagou no tempo. Tinha a condução da Viação São Geraldo que saía uma vez e voltava uma vez por dia na cidade. Eu já ficava na pracinha para aguardar, pois elas enviavam cartas avisando que chegariam de férias para Jampruca.  Tive alguns namoradinhos. Alguns namorei por carta, outros de verdade, e alguns somente platonicamente. Quando digo alguns não representa dúzias. Foram uns 3 ou quatro. Bons tempos. Nas festas de fim de ano era tudo um sonho. Corridas à costureira,Valadares, e planejamentos mil. Acabavam quase sempre com o NÃO do meu pai. Poucas vezes pude viver meus planos. Algumas fugas que fiz. Nunca me arrependi. Vivi na verdade o pouco que me lembro. O nosso cotidiano era baseado em trabalho, estudos e igreja. Sem muita festa fora de casa. Mas meus amigos ficaram pra sempre aqui. Do lado esquerdo do peito.          


segunda-feira, 24 de abril de 2023

Invasão


 Intensamente palavra falsa, que muitos dizem sem pensar. Se tão intenso fosse, não iria viajar. Ficaria no deleite, procurava um foguete, mas viria para cá.  O intenso raso, vazio. Soa com tom de frio. Café que passou do ponto, tristeza que nem te conto.  Promessa de bem querer, ficou a bel prazer.  À revelia foram-se os dias. Decepção foi o retorno. Resgate de abandono, cachorro sem dono. Dito e feito, toma bolo. Eita! Eita! Aroeira, Rocha forte. Não se machuca assim tão fácil. Fogo, brasa, fumaça e estardalhaço, fazer outros de palhaço. Passo!!!! Poderia escrever mil páginas e ainda assim não descreveria o descaso, o caso é o ocaso. Não chorei, nunca chorei! Sempre hesitei, depois esperei. Frustrei!!! Vai seu bobo, coração tolo! E se está janela novamente se abrir, pule sem medo. Encontre o sol, brilhe com a felicidade que mereces. Esquece o vácuo, o desamparo, a promessa não cumprida. Seu medo de assumir te faz sumir. Mas suma também dos meus sonhos e dos meus planos. Acontece que o melhor lugar é aqui. Aqui mesmo! Machu Picchu, Salvador, Rio ou Bagdá. Dubai, Caldas Novas ou Pará. Saibas que sempre escolho estar por cá, onde os lagos são profundos e os sentimentos também, onde o sorriso é verdadeiro e as promessas também. Viaje por dentro de ti mesmo e faça uma reflexão: o amor tem uma linha muito tênue ao desamor. Ponto!!  

sexta-feira, 7 de abril de 2023

Impaciência 😅

 

No momento em que tu vi o coração nem pulsou. Fiquei assim de sobressalto. Os pensamentos congelados como a fazer dowloading… O frio na testa e o tic-tac da pulsação chegou no ápice. Doideira esta reação inesperada. Algo novo brotou. Estava enterrado e com a chuva de elogios brotou tudo de novo. Fiquei baixando na mente histórias, sintonizando e salvando fatos de agradáveis. Deletei algumas perdas, decepções. Fiquei e maximizei apenas o melhor de você.  Viver novamente neste jogo. Neste impasse de zero a um. E a partida já começou….

sábado, 7 de janeiro de 2023

E o ano já começa

 

Sem muitas mudanças comecei o novo ano, na verdade nada de novo. Até mesmo esqueci de que já tinha começado. Alguém fez um breve comentário sobre o dia do mês e minha cabeça caiu na real. Foi um relapso de memória. Palavras que machucam, sentimentos e pessoas tóxicas. Fui deixando tudo para trás. Sempre o mesmo projeto: evoluir e me reinventar a cada ano. Não deixo que qualquer coisa me desfoque ou tire meu brilho. Escuto e sinto talvez a amargura e recalque de certas pessoas,que não conseguem me atingir. Nem de longe…Evoluir dói bastante e os frutos, o prazer da segurança de saber para que você veio. Ah! Isto tem um preço! Eu poderia sentar e chorar, choramingar ou reclamar, mas qual impacto isto causaria? Gosto de sempre competir. A competição é comigo mesmo. A cada ano ser uma versão melhor, ampliada, esperançosa é cheia de expectativas e mil projetos. Amo viver com novidades, amo também ser a novidade.  Sinto profundamente a tristeza de ser , às vezes mal compreendida, porém sigo confiante.  Avante sempre! E para quem fica à beira do caminho? Aquele abraço , porque não pretendo parar.