De Repente. De repente e não mais que de repente. Os 5.7 chegou! Parece que foi ontem que ainda fazia o colegial. E numa fugacidade o tempo se esvaiu pelos meus olhos. Diante deles. O brilho ainda se faz presente neles. Verdes hoje, amanhã mais verdes ainda. Pintados de esperança, de alegria , cheios de vida por viver. Nesta auto-bio preciso falar de Jampruca. Quem diria? Aquela menina caipira que não sabia levantar os olhos… Sinceramente tenho saudades de quem fui; mas gosto demais de quem sou hoje: segura, clara, livro aberto, independente ( de tudo, que fique claro), e principalmente sincera comigo mesma e com os outros. Hoje sou avó, com muito orgulho! Serei avó novamente ainda neste ano. E quanto mais o tempo passa diante de mim , mais compreendo que cresci, que evoluí. As marcas do tempo se formam e as cicatrizes ficam. Provando que foi intenso. Mas vivi de verdade. Sem perder nada. Sem me perder em momento algum. Centrada. Sempre! Na verdade tive mil motivos para desistir, porém escolhi continuar e continuar e vou vencendo. Gosto de lembrar e de olhar de onde vim. De apreciar minha cidade natal, onde passei dezoito anos de aprendizado. Tudo foi válido. As dificuldades, a escola( tão simples), os vizinhos, os conhecidos, os amigos(que continuam)…as desilusões , as perdas “irreparáveis…. Nunca deixei de lembrar de cada uma delas. O tempo não apagou as feridas. E ao mesmo tempo também não desmanchou as boas lembranças e a ternura da minha juventude. Há tanto para lembrar… Saudades!!! (Suspiros) De quando em quando tenho sonhos no passado. E quando acordo estou neste presente. Cansada, mas sempre eu. Eu… Preciso contar do passado para que as pessoas entendam o meu presente Nada foi fácil. Sem detalhes. Só saber que vivi nos anos 70, 80, 90? Já é o bastante para saber. Foi muito bom
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