Gui de Castro, conterrâneo de Jampruca. Ainda criança, sempre corria a buscar medicamentos na Farmacia dele. Era bem defronte do armazém do meu pai, seu Leandro. Lembro exatamente cada detalhe da Farmacia. E tinha o quartinho da injeção. Pavorosa😂Para mim em particular. Eu vivia com falta de ar e asma. Ele sempre dizia:” Oh dona Cruzelina, está menina precisa de ar puro e menos fumaça. Pois eu vivia torrando café, outros dias fritando toucinho. Complicado. Da minha casa dava pra ver o movimento na Farmacia. Tudo limpinho. Ele era mais fortinho. Sempre brincalhão e piadista. Mas vou complementar com as palavras do meu amigo de Ipatinga, também conterrâneo. “Angela Matos! Sim! Imagina quantas vidas ele socorreu, num lugar sem posto de saúde, sem UPA, sem hospital? Sem falar, que às vezes tinha que ir pro interior ( Jampruca já é interior), montado em animais, pra atender várias ocorrências....E na maioria das vezes, as pessoas não tinham como pagar. A vida dele foi um ministério de serviço, com amor, às vezes brincalhão...Eu mesmo, já fui atendido várias vezes por ele. Certa vez, eu quebrei o punho direito, me levaram pra farmácia dele. Na hora que estava engessando, o braço ficou meio torto por causa do gesso. Aí , eu falei assim: Ô Gui, meu braço está ficando torto! Aí, ele falou: se ficar torto, a gente quebra e engessa de novo. Imagina o medo que eu fiquei. Mas, era brincadeira dele, o braço ficou perfeito KKK”. Laurenço Ramos Pacó se vc não se importar utilizarei este texto. Nem eu como escritora poderia descrever melhor a vocação e entrega deste ser tão importante para Jampruca e região. Sempre admirei o trabalho dele, sua esposa Laura e sua filha Silvana. Meus pêsames aos familiares. Fica aqui nossa homenagem a um ilustre conterrâneo. Seus dias e anos foram de total devoção a sua vocação. 🖤🩶🖤
Foto de Dulce Neide Barbosa (conterrânea também) obrigada!!!💕❣️💓
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