domingo, 26 de dezembro de 2021

2021

PARTE DA FAMILIA REUNIDA ..
ANO FINALIZANDO...
AMIZADES REINICIANDO...
LOODING 2022...
SAÚDE, PAZ, ALEGRIA.
FORGET 2021!🥰
E quando olho pra esta foto, vejo de o quanto longe viemos!
Ainda hoje pesquizando minha árvore geneanológica, avós e tataravós que cruzaram oceanos,terras, e se espalharam por este país.
Buscavam melhores oportunidades.
Curioso descobrir que meus tataravós paternos Justina veio da Suíça e José Arthur da Alemanha; José Ovidio e Leandra de Portugal.
 Depois de andarem pelo estado do ES seus filhos fazerem morada aqui pelas Minas Gerais.
Até onde sei meu avô Pedro Arthur da Silva Matos veio tentar a sorte por aqui e se encontrou com minha avó Bonifácia Mendes...Sessenta e cinco anos de casados.
Com oito filhos e quase cinquenta netos.
Bisnetis nem vou contar...
A família foi se espalhando e cá estamos nós, uma pequena fatia deste imenso queijo.
Muitos ficaram pelo caminho,outros tentando a sorte por ai, pelos recantos brasileiros ou no exterior, mas sempre com a mesma vontade de vencer.
Outros tantos,ao logo deste tempo que partiram,não retornarão jamais....


quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

5.5

 COMPLETO 5.5,
ALGUNS FIOS BRANCOS TEIMAM EM APARECER, APESAR DAS TINTURAS E CUIDADOS, ELES VEEM.
MUITA GRATIDÃO PELA SAÚDE, ALEGRIA, PELA PAZ INTERIOR, PELA MINHA NETA, FILHOS E NORAS E POR TODA MINHA FAMÍLIA, SEM OS QUAIS MINHA VIDA SERIA VAZIA.
GRATIDÃO POR TUDO QUANTO DEUS TEM FEITO POR MIM.
AMÉM!!!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

bio - continua( Jampruca)

Quanto mais a saudade doía,mais o desejo de ficar...Estática,naquela paisagem retrô.
Logicamente que aquela árvore não estava ali antes,  crédito dos novos moradores.
Estes que não fazem ideia das muitas histórias contadas naqueles degrais.
Os degrais também foram reformados , a pintura, o corrimão, os canteiros.
Tudo, exatamente tudo!
A essência ficou.
A que marcou nossas vidas.
É bom e ao mesmo tempo triste, pensar na monotonia dos cultos, das novenas e das festas de quermesse.
Tempos que ficarão na lembrança.
O cheiro de frango assado passando pelas pessoas.  O frango girava no prato, entre os párocos, leiloado.
Era leilão de frango, de capado, de novilha e tudo mais que a comunidade doava. O leiloeiro gritava as "prendas",na mesma simplicidade,tudo era festa.   Motivo de festa, mesmo porque a palavra festa tinha outro conteúdo:
   Praça cheia com pessoas conversando, proseando sobre mil assuntos.
Criança é sempre curiosa e ouve até o que não deve...
Quarenta anos passados e as  lembranças estão vivas na memória.
Uma alegria que pula de dentro, de uma adolescência bem vivida, sem malícia, medos ou neuroses.
Livre para ser...assim foi.
Com algumas restrições,porém com a liberdade de aprender e criar.
Olhando este céu azulado o tempo parece parar.
A amnésia engole todos os quarenta anos em um segundo e a vida se torna doce.
Utopia!
Quem dera correr novamente pelo pátio, encontrar as preás que fugiam do cercado.
Encontrar os amigos na brincadeira de pique-pega depois do culto.
Emcontrar a inocência de dias longos e fartos de nuvem, de sol , de rua, das cirandas, de beber água no Tororó e pular corda,amarelinha.
Congelar o tempo, prendê-lo pra não fugir.
Voltar ao mesmo dia que assim me vi partir.
Me vi crescer, correr, estudar e esquecer que aqui era meu lugar.
Meu corpo e mente foram buscar novos campos ,
entretanto minha alma ainda mora ali...
Onde vivi meus doze anos.
 (Jampruca)
...Lá pelos meu dezessete anos comecei estudar à distância de vinte e cinco quilómetros de casa. Pegava ónibus munipal,que a prefeitura cedia graças a Deus.
Entre trabalhis,idas e vindas,tive o privilégio de conhecer o meu futuro esposo.
     Tempos que fazem o coração estremecer,lembranças boas e também doídas...dolorosas até.
   Assim que terminei o ensino médio,no mesmo ano casei-me!
Numa labuta diária entre ser docente no pré-primário e ser esposa,dona de casa e anexos.
Tudo passou num estalar de dedos...Veio a viuvez ,e eu tinha apenas vinte oito anos.
Viúva e com dois filhos pequenos .  Uma missão quase impossível....

Angela Matos MG

domingo, 14 de novembro de 2021

Minibio

Houve tempos...quando muito criança ainda, eu a via costurando na primeira sala da casa.
Digo primeira porque a casa era imensa e naquele tempo não existia ateliê, ocupava-se um espaço na casa.  E a primeira sala era mais ampla e perto da rua.
Panos, retalhos, linhas e linhas.
Roupas e pedaços de roupas.
Hoje costurando aqui,lembrei-me de nunca ter feito curso de corte e costura...Fui fazendo aqui e ali...Lembrei-me, talvez , de algumas costuras dela.
A casa dormia e ela ficava lá, com agulhas de costurar à mão,fazendo possíveis acabamentos.
Afinal!  Em épocas festivas se costurava muito.
Ah!  Tempo que não volta mais.
Lembro-me de catar retalhos coloridos e costurar para as bonecas.
Cada dia um estilo. Coisas que a cabeça ia imaginando.
Festas imaginárias, desfiles fictícios.

Quanta beleza, quanto cuidado nos acabamentos dela.
Às vezes não parava para comer,atarefada,correndo para lá e para cá...Quando já entendia-me por gente,pregava-lhe os botões,com sua supervisão!
Retirava e colocava quantas vezes necessário.
Desmanchava costuras ou chuleios que porventura ficassem nas peças.
Tinha apenas 10 anos; ou doze, não consigo recordar ao certo.
Mas a curiosidade e vontade em aprender, esta não esqueço-me, jamais!
Poucas lembranças...quase tudo se perdeu no tempo, nas cicatrizes do viver.
O ferro deslizava sobre as peças, tufo bem passadinho, alinhavado, prespontado.
Trabalho perfeito!
Curvas, detalhes e entalhes.
Pinças, pences e dobrados.
Como poderia esquecer-me!
Foram anos pós anos de aprendizado.
Enfiava-lhe a agulha da máquina, velha Singer à pedal, as agulhas de costuras à mão, ficavam todas com linhas, pois a vista já se cansava, mas nunca desistia do seu trabalho.
Tempos que não retornam,  mas satisfação e gratidão que ficam...
Obrigada Cruzelina,
À minha mãe...


domingo, 10 de outubro de 2021

Casa de Vó

Casa de Vó

Casa de vó tem alegria
Chá, biscoito, bolo e aletria.
Tem colo, aconchego, nostalgia.
Amor, cumplicidade, vasilhas.

Algumas diferentes, 
não fazem par...
Mas não importa o recipiente
Pois os sabores e agrado são quentes,
Como um ritual são servidos.
Mesmo com utensílho desigual,
Mas trazem história tal,
Daquelas contadas no chá,
No almoço, lanche ou jantar.
Casa de vó tem retrato, de fato!
Histórias e mais histórias...
Cada objeto um enredo,
Cada foto no canto, um conto..
Casa de vó tem doce, tem bala .
Tem jardim, flor, plantinhas...
E rede que embala...
Tem saudade saudosa.
Lembrança da infância...
Dos gritos, choros e mitos.
Dos contos, das histórias de família.
Das raízes que se alongaram,
Mas não se perderam...
Dos que foram e não voltaram.
Dos que nunca mais voltarão!
Dos que nunca saíram e jamais partirão...
Dos que estão por perto  e 
se fazem distantes , ausentes...
Casa de vó tem ternura, bravura,
Corretivo também tem!
Tem consolo do chôro ,
Chorado por alguém...
Casa de vó só não tem medo,
Porque de tudo ela tem um pouco...
Sabedoria de vó...
juntada aos 
Poucos.
Casa de vó tem encanto, descanso, cadeira de balanço!
Tem também potes.
Cheios de doces, cheios de amor.
Pra curar a tristeza, a dor.
E trazer um pouco daquilo que não ficou...
Casa de vó tem!

( ainda sobre minha auto-bio)

Angela Matos MG





quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Sem flor

Na simplicidade da flor
Na exuberância das cores
Te digo sorrindo e feliz
Que não encontro em ti esta cor.
Nem a exuberância em seu amor.
Sonhei encontrar em seu olhar
O que vi na pétala da flor.
Mas era utopia!
Seu amor há tempos que murchou...
Angela Matos
Plante seu jardim...e de repente,
Não mais que de repente...
Vem as abelhas,as borboletas, beija-flores.
Vem Anú, também Pardal.
E você se perde nesta infinidade de cores,flores e cantos.
Um colorido sinfônico e o desbrochar de vidas em todo e qualquer cantinho...
O cheiro, a paz...
Incomparáveis.🌻🌼🕊🐛🌾🪰🐞🐜🐝🦋🦋🐚🐌🦤🐣🐓🐦

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Queimadas

O Fogo lambe o mato seco,serpenteando entre os morros...rastejam as labaredas,ora altas,ora rasteiras.
Onde antes era pasto,agora um rastro!
De fogo,tristeza,destruição!
Um ser tão desumano,
Que não se conscientiza:
Nawuele morro tem verde,
Naquele morro tem vida.
Tinha!
Agora as cinzas e o céu acinzentado, sujo, feio até!
Não deixou semente, nem réptil ou micróbios em pé.
Foi tudo transformado em poeira preta, cinza ou sem cor.
A morte não tem cor...
Estão matando o meio ambiente, estão se matando e ainda não se deram conta.
Maldito analfabetismo!
Maldita ignorância!
Maldita arrogância!
E principalmente, maldita  Ganância!
Angela Matos MG

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Sinto

Se visitar-me,
Receba meu recado:
Apareça por aqui,
Por ai ...que seja!
Não deixe o tempo levar,
Não permita soprar o vento
Pra longe o que restou.
Escuta, 
Fale,
Ligue!
Não se iluda!
Sei que não acabou!
Na sombra da tarde veio
O cheiro dos dias passados.
No brilho da manhã veio
O relampejar das lembranças...
Impregnadas na memória do bem-querer.
Não desista!
Sinta!

Angela Matos - MG

Alma

sexta-feira, 30 de julho de 2021

O Tempo Passa

E cada fez que se faz lembrar, de tardes quentes de verão, o voo fica mais longo e mais alto.
...de volta na imensidão de pensamentos,saudades.
Estranho saber que a felicidade mora ao lado, talvez passos ,e é realmente inatingível.
Palavras soltas ao vento: " te esperei quatros longos anos"...
Se ainda fôsse verdade, se ainda fosse real, seria mesmo assim um sonho.
Nesta mistura insana de pensamentos, se encontra o elo perdido numa foto, numa postagem.
O peito se parte e se desdobra em pulsações descompassadas...
Loucura!
Insanidade apenas!
E se a vida te levasse de volta ao começo?  Lá onde a alegria parou?
E neste eterno recomeçar, encontra-se a paz e aconchego de não viver no passado; mas passar os dias com as boas lembranças.
Com as memórias de um conto que não terminou...
Angela Matos     MG

terça-feira, 27 de julho de 2021

Alerta

Alerta

Você pode até enganar muitos por pouco tempo,
Poucos por muito tempo; mas NUNCA todos ao mesmo tempo.

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Se ficar

 "Ainda bem
Que agora encontrei você
O que fiz pra merecer??
Você!"
( Marisa Monte)

Mesmo quando no tempo parece não haver mais tempo,
O amor vem pra ficar...
E vem de diversas formas...
E o coração se abre para o Novo.
Ainda bem...
Novas chances,
Novas oportunidades.

quarta-feira, 7 de julho de 2021

terça-feira, 15 de junho de 2021

Ecos de Lembranças

Esquecido no tempo ficou minha saudade...
Gritos agonizantes que partiram
Voaram sem ecoar e sem paz.
Ricocheteiam pra sempre,
Na memória do não quero mais.
Dos cantos, recantos, distantes ficaram...lembranças doídas de fatos e cores, de eternos namoros, de adolescência interrompida...Lástima!
E tudo que retorna são simples ecos.
Vazios e esvazidos pela eterna saudade do ontem...
Busquei no interior da caixa preta mental,
Sem retorno da pesquisa.
Tudo deletado!
Artimanha do subconsciente:
Que sempre apagou os fatos.
E deles só restou flashs curtos,
Sem duração...
Pequenos instantes de ternura.
Pequenos instantes de aventuras...
Penso que não vale a tinta,
Nem sequer gastar a pena!
Escrever coisas tão lindas,
 à pessoa tão pequena.
Esgoto às vezes a inspiração,
Mas sempre volta este bobo,
Chamam de coração...
Este que nunca nega o perdão,
E recomeça sempre do zero: te quero, te quero!

domingo, 13 de junho de 2021

sábado, 15 de maio de 2021

Lembrança

 

                                     Lembrança


Inda há tempos que me lembro

Saudades norteiam o fim

Quando ainda criança

Deveras lembro de mim


Rosto suado a correr pelas suas

Poeira,poeira e lama sim

Ruas de mato, grama e capim

Borboletas, flores,também jasmim


Infancia feliz que vivi enfim

Tudo faz parte de mim

Chorada, sofrida, talvez!

Infancia querida, eu cresci!


Cresci na ignorância, intolerância, por fim

Deixei o passado no oculto de mim

Desenvolvi e criei  manias e angústias

Tudo lá dentro de mim.


Queria retornar aos velhos tempos sim

Me reencontrar e cuidar melhor de mim

Infância querida te desejo sempre

Que retornes a viver no meu presente aqui.


Perco-me em lembranças sem rima

Rimo às vezes mas mesmo assim

Nada encontra sentido no presente

Sem a infância que desejo em mim...


Lugares pequenos, perdidos no mapa

Quardados no íntimo de memória fraca

Se tornam oásis de ternura e fulgor

Juventude e alegria, uma fonte pra mim...


Pensamento viaja no túnel do tempo

Trás alento, devaneios e contentamento

Euforia saudável de uma vida feliz

Pra sempre Jampruca onde Eu fui quem quiz!


Angela Matos MG

 


sábado, 3 de abril de 2021

Ano 2021


 Se ainda houver flores,amores .

Se ainda houver chance, esperança.

Aguarre!

Fala-se de saudade, de solidão, de tristezas.

De mágoas perdoadas,ressentidas,

Guardadas!

De perdão fraterno, interno.

de tudo!

De loucuras extravazadas, esvaziadas

Com o tempo sem alento!

Cogita-se cura, da amargura, do vazio

D'Alma que acalma a mente,o coração!

Trata-se de promessas, adversas ,sem pressa!

Chora-se o pranto, no canto, isolado

Confinado!

Desatento e propenso a tudo...

Tudo que mata, que suicida o encanto.

Que desencadeia o próprio pranto.

Chora-se doído, sem ser ouvido, caído

No canto, confinado...confinado...confinado!

Mas...

Simplesmente mas!

Mas se houver flores, amores, cantores e os sabores!

A vida pode novamente DESABROCHAR!


Angela Matos     MG


sexta-feira, 2 de abril de 2021

Auto bio Minas

 

Se me lembrasse de infância? 

Ou mesmo ds tempos juvenis, 

lembraria com arrogância

Dos meus pecados mais viz.

Deixados pra trás 

.

 Gosto mesmo de pensar

Que o tempo não passou.

Só se ouve " pandemia"...

A alegria pra trás ficou?


Jurei mesmo pra mim mesma

Deste vil assunto NÃO falar.

Relembrar da infância passada

Nos recantos das Gerais.


Das missas, dos cafés,visitas.

Dos namoros escondidos dos pais,

Do padre e do mundo...

Ds cercas que a gente pulava..

Literalmente!


Da vizinha chata que gritava,

Do açougueiro, do padeito, do leiteiro.

Proletariado, marginalizado, desvalorizado.

E dos mil beijos roubados...

Quem não lembra?


Da chuva, enchurrada, do riacho...

Do banho na chuva, da surra, do baile

E do namorado bagunçado.

Sem eira nem beira,dizia meu pai.


Da alcoviteira, casamenteira...

Quem não?

...

Do João, José, Antônio, pião!

Do caxias, do valentão e do bobão?

Não?

...

Da escola fundamental e do jogral!

Da diretora apaziguadora, do pátio sem nada.

Da escola da vida , da lida, do sonho...

Da infância que passa...passa!


Angela Matos MG





quarta-feira, 3 de março de 2021

Poesia

 

Poesia 

Não é sobre passado

Nem sobre futuro

É sobre agora.

Viver somente!

Não é pensar:

Vou escrever o dia inteiro...

A inspiração vem e vai!

Quase sempre vai...

Mas com este olhar...

Meigo, doce...inocentemente angelical.

Então se entende que tudo faz sentido.

Planejar, sonhar, imaginar...

Saber que o melhor virá!

Esperança de longevidade,

Se imortalizar nos filhos dos filhos.

Um legado de bénção!

Deus é fiel! 

Agora são três os que um dia eram dois:

Leonny, 🙂

Sâmara🙃

Zoe   😍

🙂🙃😍

Um conto que não é de fada.

A saga continua...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Camuflagens ediçao 2010

 Pag 33

Quanto mais eu me concentro, 

Melhor vejo a cada hora; 

Se não florescer por dentro,

A vida murcha por fora.


A cor e o perfume passam,

Caem pétalas no chão...

É lá dentro que está a graça.

Quem floresce é o coração!





Camuflagens

 


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Auto bio ..continua...Jampruca

 


Consigo ver ainda,

 pelas ruas empoeiradas.

Cheiro forte, tempero aguça

Pimenta, alho e puruca!


É fritura , bacon defumado.

Torresmo, banha e chouriço...

Tudo cheira Jampruca.


causos antigos contados

Um senhor linguiceiro...

Todo de branco e faceiro

Era o Rei da linguiça!


Depois se procede a novena

Sucede então a concorrência

Más e boas linguas dizem:

Há outra melhor que o dizem...


Quem escapou da primeira

Sofreu e passou caganeira.

Corantes, conservantes e sobrantes.

Deus me livre dos ignorantes.


Como tudo é passageiro,

Lembranças de um tempo inteiro.

De coisas que não retornam.

Pessoas in memorian ficam.


Famílias inteiras que se foram.

Nomes jamais esquecidos:

Nelson Baiano,

Leandro do armazém,

Seu Tatão, então!

Juaquim galinheiro, linguiceiro.

Seu Miguel da esquina perto do Altair.

Auto- falante do Bené.


Anuncia tudo a quem quer:

Venda, trocas, noticia de luto.

Na praça minúscula um cículo

Apenas um point de espera e foco.


Rotatória de um nada que passa.

Quase tudo de um tempo que foi...

Histórias para serem contadas.


Tantos nomes incógnitos, subjetivos:

Seu Serafim farmacéutico, Célio Siman.

Dona Terezinha e todas as Marias.


Bertine, Graça, irmã Redenta e Ada...

Dona Nem de seu Artur ...

E muitas donas sobrenome o marido.


Risco pequeno no mapa, quase um nada

Sem sentido...com tantas histórias fadas

Mentira , verdade ou fábula...

...um lugar chamado  Jampruca.





sábado, 30 de janeiro de 2021

Esperança

 

Esperança

Ver os filhos dos filhos
Divina promessa então
Lendo na biblia se encontra
No livro de Salmos 128.
-------------‐-

A
M
ZOE
R



"O mundo está cheio de coruja e toco
E cada uma se gava do seu posto."


domingo, 17 de janeiro de 2021

Espera

                     Espera...
 E até que enfim chegou último dia da espera.
Nova etapa, novos rumos...
Sem palavras para descrever este momento mágico! 
Doce espera que termina...
O coração já pulsa sem compasso certo. A imaginar seu rosto... redondinho? Oval? Se parece com quem?
Minha cabeça gira e não consigo controlar a ansiedade de te ver...
Sei que seus pais estão felizes nesta espera...
Mas a vovó de Zoe está mais que feliz!   
     É tempo de renovos, de novas práticas, de esperança.
Saber que vais nascer em meio à uma pandemia aperta- me o coração.
Um pouco de insegurança, medo talvez!
    Mas sei que no Alto Alguém vela por ti: JESUS!
Que ele te guarde e te crie minha neta do coração.
Já te amamos tanto...