Consigo ver ainda,
pelas ruas empoeiradas.
Cheiro forte, tempero aguça
Pimenta, alho e puruca!
É fritura , bacon defumado.
Torresmo, banha e chouriço...
Tudo cheira Jampruca.
causos antigos contados
Um senhor linguiceiro...
Todo de branco e faceiro
Era o Rei da linguiça!
Depois se procede a novena
Sucede então a concorrência
Más e boas linguas dizem:
Há outra melhor que o dizem...
Quem escapou da primeira
Sofreu e passou caganeira.
Corantes, conservantes e sobrantes.
Deus me livre dos ignorantes.
Como tudo é passageiro,
Lembranças de um tempo inteiro.
De coisas que não retornam.
Pessoas in memorian ficam.
Famílias inteiras que se foram.
Nomes jamais esquecidos:
Nelson Baiano,
Leandro do armazém,
Seu Tatão, então!
Juaquim galinheiro, linguiceiro.
Seu Miguel da esquina perto do Altair.
Auto- falante do Bené.
Anuncia tudo a quem quer:
Venda, trocas, noticia de luto.
Na praça minúscula um cículo
Apenas um point de espera e foco.
Rotatória de um nada que passa.
Quase tudo de um tempo que foi...
Histórias para serem contadas.
Tantos nomes incógnitos, subjetivos:
Seu Serafim farmacéutico, Célio Siman.
Dona Terezinha e todas as Marias.
Bertine, Graça, irmã Redenta e Ada...
Dona Nem de seu Artur ...
E muitas donas sobrenome o marido.
Risco pequeno no mapa, quase um nada
Sem sentido...com tantas histórias fadas
Mentira , verdade ou fábula...
...um lugar chamado Jampruca.
Linda poesia, recordar e viver mas, quando se junta lembranças, povo, história, tempo e poesia ai está a doce história de se recordar.
ResponderExcluirUma poesia que claramente demonstra o amor e o verdadeiro carinho pela cidade e cada pessoa que com ela deixou a sua história. JAMPRUCA amada.��
ResponderExcluirQue coisa boa saber que temos alguém que fala da nossa JAMPRUCA terra abençoada cheia de recordação e bons amigos,👏👏👏👏🙌🙌🙌
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