Paisagem rústica, árida. Nem sei mais se estou em Minas ou nordeste. Que sol cabra da peste. Queimando tudo que há. Minhas mangas, o jardim. Não se escuta gorjear. Tudo um imenso monte de secura no ar. Sol cinzento. Algumas florzinhas rasteiras na estrada. Poeira. Poeira. Poeirada… vento, lixo e folhas a voar. No pasto seco o fogo a estalar. Queimando tudo. Lambendo o que sobrou. A pele chega rachar. Vou pedir a chuva pra voltar: volta chuva! Volta logo! Antes de tudo se acabar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário