Se ainda houver flores,amores .
Se ainda houver chance, esperança.
Aguarre!
Fala-se de saudade, de solidão, de tristezas.
De mágoas perdoadas,ressentidas,
Guardadas!
De perdão fraterno, interno.
de tudo!
De loucuras extravazadas, esvaziadas
Com o tempo sem alento!
Cogita-se cura, da amargura, do vazio
D'Alma que acalma a mente,o coração!
Trata-se de promessas, adversas ,sem pressa!
Chora-se o pranto, no canto, isolado
Confinado!
Desatento e propenso a tudo...
Tudo que mata, que suicida o encanto.
Que desencadeia o próprio pranto.
Chora-se doído, sem ser ouvido, caído
No canto, confinado...confinado...confinado!
Mas...
Simplesmente mas!
Mas se houver flores, amores, cantores e os sabores!
A vida pode novamente DESABROCHAR!
Angela Matos MG